Patrimônio histórico

Revitalização do Castelo Simões Lopes prevista para começar no próximo ano

Conforme o Instituto Eckart, responsável pela obra, custos em infraestrutura podem oscilar entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões

Paulo Rossi -

Com uma das premissas de aproximar a população dos espaços públicos, a restauração do Castelo Simões Lopes deve entregar à comunidade um espaço de cultura, troca e convivência. As mudanças práticas estão previstas para iniciarem no próximo ano. Responderá pelas obras o Instituto Eckart, vencedor do edital de Concorrência Pública que outorga permissão administrativa para uso criativo e revitalização do local. A estimativa é de que os custos com infraestrutura do Castelo variem de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões.

Segundo a empresária e produtora cultural Clarice Ficagna, do Instituto Eckart, a revitalização do Castelo, erguido com cimento armado entre 1920 e 1923, está em fase inicial - a etapa ainda é de detalhamento do projeto arquitetônico, entre instituição e prefeitura. Somente depois de aprovado pelo Executivo o planejamento sairá do papel. “A equipe já fez um estudo do entorno do Castelo e pretende já em janeiro fazer contato com entidades representativas do bairro, assim como uma pesquisa qualitativa com os vizinhos”, antecipa.

Quando o assunto é patrimônio histórico, o secretário de Cultura de Pelotas, Giorgio Ronna, relata a preocupação com a educação patrimonial: “É uma forma de apropriação do espaço, pois é de interesse público. Por isso a importância de projetos como o PAC Cidades Históricas e o Monumenta, pois obras desse porte têm custo muito alto”, coloca, em relação à obra. Ronna afirma querer aproximar os alunos da rede municipal do patrimônio público, a exemplo da última edição do Dia do Patrimônio, em que milhares de estudantes da rede participaram do projeto.

Uso criativo
Para o desenvolvimento das ações propostas no uso criativo, consta no projeto do Instituto um “programa de necessidades”, que demanda a criação dos seguintes espaços: restaurante, café, filmagens (serão utilizadas áreas internas e externas do Castelo), locais destinados a atividades culturais e educativas (como salas multiuso e de exposições artísticas), áreas externas (para realização de feiras de artesanato, por exemplo), orquidário e garagem.

“A gente já quer começar a usar a parte externa assim que possível, para não esperarmos toda a obra ser concluída”, destaca Clarice Ficagna. Até então, conforme ela, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) é o único apoiador para o financiamento da reforma. Em janeiro, ainda, deve ser definida a instalação de um museu do arroz no Castelo.

A Concorrência Pública em relação ao Castelo foi lançada na modalidade melhor técnica. Conforme o edital, as propostas foram selecionadas segundo apresentação de atividades que “estimulem a produção de conhecimento, movimentem a economia local e fomentem a transversalidade da cultura com outros setores da comunidade”.

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